ANÁLISE DO LIVRO “ESPAÑOL SIN FORNTERAS: CURSO DE LENGUA ESPAÑOLA” DE ACORDO COM OS PCNs
De acordo com a abordagem do livro Español sin Fronteras (GARCÍA, María e HERNÁNDEZ, Josephine. ESPAÑOL SIN FRONTEIRAS: curso de lengua española, volume 1. São Paulo: Scipione, 2007), pode-se observar que o mesmo está seguindo orientações da lei de diretrizes e bases, focando assim em um critério de ensinar, não sendo totalmente prescritivo. Faz-se uso do método sociointeracional de aprendizagem em sala de aula; os sentidos do idioma estrangeiro é possível devido aos conhecimentos prévios de mundo e da própria língua materna.
As informações são simples, todavia eficazes, tendo em vista que o livro analisado pertence a uma coleção de quatro livros e esse é o numero um, ou seja, de fase inicial. Informações atuais e corriqueiras fazem parte do livro, tudo com uma linguagem fácil, a qual é entendida pela maioria dos jovens do ensino fundamental. Para um livro de fase inicial para adolescentes, no que tange o ensino de um novo idioma, o método está acessível a eles, sem muita regra, nem gramática pesada; é necessário que se compreenda o que se disse ou o que escreveu, mesmo com alguns erros de pronúncia e ortografia; em um nível mais elevado poderá ser cobrado e corrigido sentenças gramaticais.
Fazendo a comparação entre os Parâmetros Curriculares e os conteúdos do livro na pagina 12, tópico “El texto”, verificou-se que a atividade de fixação trabalhada em sala de aula, possibilita o aluno a ter um rendimento gradual na aprendizagem, no qual, exige do aluno memorização da escrita. Além da interação entre professor e aluno; visto que na atividade possuem figuras no auxilio de interpretação da linguagem. E isto vem favorecer uma aprendizagem gradual sólida. Conforme descrição dos parâmetros curriculares que afirma que “O professor deve ajudar o aluno com atividades de leitura, interpretação de texto. Com apoio da língua materna ao significado das palavras de língua estrangeiras”, apesar, que na atividade de fixação deveria ser subjetiva e não objetiva, fazendo com que o aluno exigisse mais de sua capacidade de raciocínio a criar respostas para tal.
No tópico “palabras y más palabras”, apesar de o livro apresentar estruturas soltas, com frases apenas decorativas de formas de apresentação e saudação. O professor deve auxiliar o aluno para que tenha uma boa aprendizagem, com práticas orais em sala de aula, conforme afirmação dos parâmetros curriculares, onde afirma “ Atividades orais, podem ampliar a consciência dos alunos sobre os sons da língua estrangeira. Visto que no conteúdo “palabras y más palabras”, apresenta uma estrutura pobre, com pouco vocabulário e que deveria ser melhor trabalhado, com maior numero de frases interrogativas e com respostas alternativas que viesse possibilitar o aluno a ter um maior entendimento a respeito da língua.
Na página 15, com o conteúdo “Quieres Saber?”, existem alguns exemplos de construções interrogativas, porém, deveria ter mais sentenças interrogativas, pois, as frases que existem nela são muito fracos, deveria ser mais complexo , com várias alternativas de respostas. Conforme entendimento dos parâmetros curriculares que o aluno deve participar da atividade, interpretando, analisando e criando alternativas de respostas, a fim de se familiarizar com a língua estrangeira.
O Ensino de Língua Espanhola com o auxílio dos livros: o livro ensina e explica como conhecer algumas expressões em Espanhol. Ensina também como aprender a gramática, os verbos, pronomes, saudações, adjetivos e outros assuntos da gramática Espanhola. O livro também deixa a desejar na maneira de ensinar os alunos tanto de escolas, faculdades e cursinhos. Ele não explica de uma maneira em que não é possível os alunos compreender de uma forma que tenha sentido nos textos e assuntos do livro de Espanhol.
O Ensino do Espanhol através dos parâmetros curriculares: São bem diferentes do que o livro ensina, por que eles explicam sobre a importância de se falar espanhol nos dias de hoje e nas escolas públicas . Os parâmetros eles também fala como ter aulas de espanhol com conversação e diálogos na frente da sala.
As Línguas Estrangeiras na escola regular passaram a pautar-se, quase sempre, apenas no estudo de formas gramaticais, na memorização de regras e na prioridade da língua escrita e, em geral, tudo isso de forma descontextualizada e desvinculada da realidade.
O que tem ocorrido ao longo do tempo é que a responsabilidade sobre o papel formador das aulas de Línguas Estrangeiras tem sido, tacitamente, retirado da escola regular e atribuído aos institutos especializados no ensino de línguas. Assim, quando alguém quer ou tem necessidade, de fato, de aprender uma língua estrangeira, inscreve-se em cursos extracurriculares, pois não se espera que a escola média cumpra essa função.
Com base no que diz os parâmetros curriculares nacionais de língua estrangeira, mais especificamente sobre a forma de aprendizagem cognitiva, desloca-se o foco do ensino para o aluno ou para as estratégias que ele utiliza na construção de sua aprendizagem de língua estrangeira, então se entende que a mente humana está cognitivamente apta para a aprendizagem de línguas. Para tanto este aprendiz irá utilizar-se de mecanismos que o faça aprender esse novo idioma e, um dos primeiros meios que ele encontra será o livro didático, mecanismo este que estamos analisando. Em virtude disto, a primeira unidade deste livro nos é vista de maneira correta, uma vez que o mesmo dá um suporte lexical adequado para um iniciante no idioma e além do mais o educando pode ainda fazer uso do áudio deste material, conquistando então um avanço na oralidade do idioma.
Na seção “¿Entiendes lo que oyes?” (página 26) do livro “Español sin fronteras”, é utilizado o recurso de percepção auditiva, com o auxílio de um CD-Room que acompanha o livro didático. Na página seguinte, na série “¡Divértete!”, o aluno entra em contato com alguns trava-línguas (trabalenguas) e algumas charadas (adivinanzas) bastante divertidas e bem ilustradas. Estas atividades atendem ao preceito dos PCNs que afirma que “as atividades orais podem ser propostas como forma de ampliar a consciência dos alunos sobre os sons da língua estrangeira, por meio do uso, por exemplo, de expressões de saudação, de polidez, do trabalho com letras de música, com poemas e diálogos.”
Na página 28, tem-se a brincadeira do enforcado (el ahorcado), bastante conhecida entre os alunos. Esta atividade deve ser feita em grupo, o que já demonstra uma tendência sociointeracional onde, de acordo com o que se lê nos PCNs, “os processos cognitivos são gerados por meio da interação entre um aluno e um participante de uma prática social, que é um parceiro mais competente, para resolver tarefas de construção de significado/conhecimento com as quais esses participantes se deparem.”
A página 29 apresenta um grande quebra-cabeça (rompecabezas) em que os alunos devem montar o mapa da América do Sul, o que representa mais uma característica sociointeracional. Em seguida, o “Rincón de Lectura” promove o contato dos alunos com um texto em espanhol e trabalha com a interpretação. A quarta questão da atividade que pergunta “Y tu, ¿qué haces quando tienes dificultades?” estimula o aluno a expor linguisticamente seu ponto de vista, o que segue a visão metacognitiva dos PCNs de que “no ensino de Língua Estrangeira, os processos de natureza metacognitiva envolvem também a consciência lingüística, isto é, a consciência dos conhecimentos (sistêmico, de mundo e da organização textual) que o usuário possui como também a consciência crítica de como as pessoas usam esses conhecimentos na construção social dos significados.”
TEMA: ENSINO FUNDAMENTAL EM LINGUA ESTRANGEIRA
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Postado por LETRAS ESPANHOL às 19:03